quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Estupro // Virgindade de garota é rifada em Brasília

Estupro // Virgindade de garota é rifada em Brasília

Brasília - Uma adolescente de 14 anos, moradora de Brasília, enfrentou momentos de terror por confiar em uma colega de escola. Após aceitar o convite para uma festa, ela foi levada a uma casa de onde só saiu quatro dias depois. Durante esse período, ela diz que foi constantemente drogada e recorda-se de ter sido estuprada pelo menos uma vez. Pior: a menina, até então virgem, teria sido o "brinde" de uma rifa. Quem vencesse o sorteio, cuja inscrição teria custado R$ 50, poderia manter relações sexuais com ela. Cinco pessoas, entre elas uma garota de 16 anos, foram presas pelo crime, desvendado na última sexta-feira. O sofrimento da garota começou no último dia 12, quando foi convidada por uma colega para ir a uma comemoração. Segundo o chefe da 24ª Delegacia de Polícia, Fernando Fernandes, responsável pelas investigações, a garota atraiu a vítima para a festa em troca de R$ 200. A adolescente contou que, ao chegar ao lugar em que seria mantida em cativeiro, teria encontrado dois homens mais velhos. Um teria sido o vencedor do sorteio e, ao ficar sabendo da idade dela, teria desistido de fazer sexo com a menina.A adolescente ficou "aos cuidados" da dona do imóvel, identificada como Gleiciane Souza, 22 anos. A violência teria começado no dia seguinte, quando os dois homens deixaram o local e três outros chegaram. A vítima conta ter sido forçada a ingerir álcool com aditivos químicos, além de maconha e cocaína. Depois de ficar desacordada, voltou à consciência e viu um homem deitado sobre ela. Exames preliminares confirmam que houve abuso sexual. O laudo indica que a garota teve o hímen rompido recentemente e há sinais de fissuras anais.O autor confesso do estupro é Jeferson Silva Assunção, 21 anos. Ele está preso. Ainda não há provas de que os outros dois rapazes - Evilásio Pires de Souza e Maicon Douglas da Silva, ambos de 18 anos, que também estão na cadeia - teriam violentado a menina, mas em um dos momentos em que esteve consciente, ela acordou seminua ao lado de todos eles. As torturas e o cativeiro duraram até o último dia 16, quando a a menina foi obrigada a ingerir a pílula do dia seguinte, para não engravidar, e levada de volta para perto de casa. A colega que a atraiu para a armadilha disse que toda a família da adolescente seria assassinada se ela contasse o que aconteceu. Com medo, a vítima guardou segredo por quatro dias, mas, diante do comportamento alterado da filha, a mãe, uma cozinheira de 35 anos, levou a menina à delegacia, onde ela revelou o drama que viveu e indicou para a polícia o local em que foi mantida.

Do Correio Braziliense

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